martes, 24 de febrero de 2015

Literatura Portuguesa

Fernando Pessoa
Mensagem


Nun' Álvares Pereira


Que auréola te cerca?
É a espada que, volteando,
Faz que o ar alto perca
Seu azul negro e brando.

Mas que espada é que, erguida,
Faz esse halo no céu?
É Excalibur, a ungida,
Que o Rei Artur te deu.

Esperança consumada,
S. Portugal em ser,
Ergue a luz da tua espada
Para a estrada se ver!

Literatura Portuguesa

                                                                       Lusíadas
Luís Vaz de Camões
Canto IV
Joane, a quem do peito o esforço crece,
Como a Sansão Hebreio da guedelha,
Posto que tudo pouco lhe parece,
Cos poucos do seu Reino se aparelha;
E, não porque conselho lhe falece,
Cos principais senhores se aconselha,
Mas só por ver das gentes as sentenças,
Que sempre houve entre muitos diferenças.


Não falta com razões quem desconcerte
Da opinião de todos, na vontade;
Em quem o esforço antigo se converte
Em desusada e má deslealdade,
Podendo o temor mais, gelado, inerte,
Que a própria e natural fidelidade.
Negam o Rei e a Pátria e, se convém,
Negarão (como Pedro) o Deus que têm.


Mas nunca foi que este erro se sentisse
No forte Dom Nuno Álveres; mas antes,
Posto que em seus irmãos tão claro o visse,
Reprovando as vontades inconstantes,
Àquelas duvidosas gentes disse,
Com palavras mais duras que elegantes,
A mão na espada, irado e não facundo,
Ameaçando a terra, o mar e o mundo:


– Como? Da gente ilustre Portuguesa
Há-de haver quem refuse o pátrio Marte?
Como? Desta província, que princesa
Foi das gentes na guerra em toda parte,
Há-de sair quem negue ter defesa?
Quem negue a Fé, o amor, o esforço e arte
De Português, e por nenhum respeito
O próprio Reino queira ver sujeito?


Como? Não sois vós inda os descendentes
Daqueles que, debaixo da bandeira
Do grande Henriques, feros e valentes,
Vencestes esta gente tão guerreira,
Quando tantas bandeiras, tantas gentes
Puseram em fugida, de maneira
Que sete ilustres Condes lhe trouxeram
Presos, afora a presa que tiveram?



Com quem foram contino sopeados
Estes, de quem o estais agora vós,
Por Dinis e seu filho sublimados,
Senão cos vossos fortes pais e avôs?
Pois se, com seus descuidos ou pecados,
Fernando em tal fraqueza assim vos pôs,
Torne-vos vossas forças o Rei novo,
Se é certo que co Rei se muda o povo.


 Rei tendes tal que, se o valor tiverdes
Igual ao Rei que agora alevantastes,
Desbaratareis tudo o que quiserdes,
Quanto mais a quem já desbaratastes.
E se com isto, enfim, vos não moverdes
Do penetrante medo que tomastes,
Atai as mãos a vosso vão receio,
Que eu só resistirei ao jugo alheio.

  
Eu só, com meus vassalos e com esta
(E dizendo isto arranca meia espada),
Defenderei da força dura e infesta
A terra nunca de outrem sojugada.
Em virtude do Rei, da pátria mesta,
Da lealdade já por vós negada,
Vencerei não só estes adversários,
Mas quantos a meu Rei forem contrários!»


Bem como entre os mancebos recolhidos
Em Canúsio, relíquias sós de Canas,
Já pera se entregar quási movidos
À fortuna das forças Africanas,
Cornélio moço os faz que, compelidos
Da sua espada, jurem que as Romanas
Armas não deixarão, enquanto a vida
Os não deixar ou nelas for perdida:


Destarte a gente força e esforça Nuno,
Que, com lhe ouvir as últimas razões,
Removem o temor frio, importuno,
Que gelados lhe tinha os corações.
Nos animais cavalgam de Neptuno,
Brandindo e volteando arremessões;
Vão correndo e gritando, a boca aberta:
– «Viva o famoso Rei que nos liberta!»



Das gentes populares, uns aprovam
A guerra com que a pátria se sustinha;
Uns as armas alimpam e renovam,
Que a ferrugem da paz gastadas tinha;
Capacetes estofam, peitos provam,
Arma-se cada um como convinha;
Outros fazem vestidos de mil cores,
Com letras e tenções de seus amores.



Com toda esta lustrosa companhia
Joane forte sai da fresca Abrantes,
Abrantes, que também da fonte fria
Do Tejo logra as águas abundantes.
Os primeiros armígeros regia
Quem pera reger era os mui possantes
Orientais exércitos sem conto
Com que passava Xerxes o Helesponto;



Dom Nuno Álveres digo: verdadeiro
Açoute de soberbos Castelhanos,
Como já o fero Huno o foi primeiro
Pera Franceses, pera Italianos.
Outro também, famoso cavaleiro,
Que a ala direita tem dos Lusitanos,
Apto pera mandá-los e regê-los,
Mem Rodrigues se diz de Vasconcelos.



E da outra ala, que a esta corresponde,
Antão Vasques de Almada é capitão,
Que despois foi de Abranches nobre Conde;
Das gentes vai regendo a sestra mão.
Logo na retaguarda não se esconde
Das Quinas e Castelos o pendão,
Com Joane, Rei forte em toda parte,
Que escurecendo o preço vai de Marte.



Estavam pelos muros, temerosas
E de um alegre medo quási frias,
Rezando, as mães, irmãs, damas e esposas,
Prometendo jejuns e romarias.
Já chegam as esquadras belicosas
Defronte das imigas companhias,
Que com grita grandíssima os recebem;
E todas grande dúvida concebem.



Respondem as trombetas mensageiras,
Pífaros sibilantes e atambores;
Alférezes volteiam as bandeiras,
Que variadas são de muitas cores.
Era no seco tempo que nas eiras
Ceres o fruto deixa aos lavradores;
Entra em Astreia o Sol, no mês de Agosto;
Baco das uvas tira o doce mosto.



Deu sinal a trombeta Castelhana,
Horrendo, fero, ingente e temeroso;
Ouviu-o o monte Artabro, e Guadiana
Atrás tornou as ondas de medroso.
Ouviu[-o] o Douro e a terra Transtagana;
Correu ao mar o Tejo duvidoso;
E as mães, que o som terríbil escuitaram,
Aos peitos os filhinhos apertaram.



Quantos rostos ali se vêm sem cor,
Que ao coração acode o sangue amigo!
Que, nos perigos grandes, o temor
É maior muitas vezes que o perigo.
E se o não é, parece-o; que o furor
De ofender ou vencer o duro imigo
Faz não sentir que é perda grande e rara
Dos membros corporais, da vida cara.



Começa-se a travar a incerta guerra:
De ambas partes se move a primeira ala;
Uns leva a defensão da própria terra,
Outros as esperanças de ganhá-la.
Logo o grande Pereira, em quem se encerra
Todo o valor, primeiro se assinala:
Derriba e encontra e a terra enfim semeia
Dos que a tanto desejam, sendo alheia.



Já pelo espesso ar os estridentes
Farpões, setas e vários tiros voam;
Debaxo dos pés duros dos ardentes
Cavalos treme a terra, os vales soam.
Espedaçam-se as lanças, e as frequentes
Quedas co as duras armas tudo atroam.
Recrecem os imigos sobre a pouca
Gente do fero Nuno, que os apouca.



Eis ali seus irmãos contra ele vão
(Caso feio e cruel!); mas não se espanta,
Que menos é querer matar o irmão,
Quem contra o Rei e a Pátria se alevanta.
Destes arrenegados muitos são
No primeiro esquadrão, que se adianta
Contra irmãos e parentes (caso estranho),
Quais nas guerras civis de Júlio [e] Magno.


Ó tu, Sertório, ó nobre Coriolano,
Catilina, e vós outros dos antigos
Que contra vossas pátrias com profano
Coração vos fizestes inimigos:
Se lá no reino escuro de Sumano
Receberdes gravíssimos castigos,
Dizei-lhe que também dos Portugueses
Alguns tredores houve alg
ũas vezes


Rompem-se aqui dos nossos os primeiros,
Tantos dos inimigos a eles vão!
Está ali Nuno, qual pelos outeiros
De Ceita está o fortíssimo lião
Que cercado se vê dos cavaleiros
Que os campos vão correr de Tutuão:
Perseguem-no com as lanças, e ele, iroso,
Torvado um pouco está, mas não medroso;



Com torva vista os vê, mas a natura
Ferina e a ira não lhe compadecem
Que as costas dê, mas antes na espessura
Das lanças se arremessa, que recrecem.
Tal está o cavaleiro, que a verdura
Tinge co sangue alheio; ali perecem
Alguns dos seus, que o ânimo valente
Perde a virtude contra tanta gente.



Sentiu Joane a afronta que passava
Nuno, que, como sábio capitão,
Tudo corria e via e a todos dava,
Com presença e palavras, coração.
Qual parida lioa, fera e brava,
Que os filhos, que no ninho sós estão,
Sentiu que, enquanto pasto lhe buscara,
O pastor de Massília lhos furtara,



Corre raivoso e freme e com bramidos
Os montes Sete Irmãos atroa e abala:
Tal Joane, com outros escolhidos
Dos seus, correndo acode à primeira ala:
– «Ó fortes companheiros, ó subidos
Cavaleiros, a quem nenhum se iguala,
Defendei vossas terras, que a esperança
Da liberdade está na nossa lança!



Vedes-me aqui, Rei vosso e companheiro,
Que entre as lanças e setas e os arneses
Dos inimigos corro e vou primeiro;
Pelejai, verdadeiros Portugueses!»
Isto disse o magnânimo guerreiro
E, sopesando a lança quatro vezes,
Com força tira; e deste único tiro
Muitos lançaram o último suspiro.



Porque eis os seus, acesos novamente
D
ũa nobre vergonha e honroso fogo,
Sobre qual mais, com ânimo valente,
Perigos vencerá do Márcio jogo,
Porfiam; tinge o ferro o fogo ardente;
Rompem malhas primeiro e peitos logo.
Assi recebem junto e dão feridas,
Como a quem já não dói perder as vidas.



A muitos mandam ver o Estígio lago,
Em cujo corpo a morte e o ferro entrava.
O Mestre morre ali de Santiago,
Que fortíssimamente pelejava;
Morre também, fazendo grande estrago,
Outro Mestre cruel de Calatrava.
Os Pereiras também, arrenegados,
Morrem, arrenegando o Céu e os Fados.



Muitos também do vulgo vil, sem nome,
Vão, e também dos nobres, ao Profundo,
Onde o trifauce Cão perpétua fome
Tem das almas que passam deste mundo.
E por que mais aqui se amanse e dome
A soberba do imigo furibundo,
A sublime bandeira Castelhana
Foi derribada ós pés da Lusitana.



Aqui a fera batalha se encruece
Com mortes, gritos, sangue e cutiladas;
A multidão da gente que perece
Tem as flores da própria cor mudadas.
Já as costas dão e as vidas; já falece
O furor e sobejam as lançadas;
Já de Castela o Rei desbaratado
Se vê e de seu propósito mudado.



O campo vai deixando ao vencedor,
Contente de lhe não deixar a vida.
Seguem-no os que ficaram, e o temor
Lhe dá, não pés, mas asas à fugida.
Encobrem no profundo peito a dor
Da morte, da fazenda despendida,
Da mágoa, da desonra e triste nojo
De ver outrem triunfar de seu despojo.



Alguns vão maldizendo e blasfemando
Do primeiro que guerra fez no mundo;
Outros a sede dura vão culpando
Do peito cobiçoso e sitibundo,
Que, por tomar o alheio, o miserando
Povo aventura às penas do Profundo,
Deixando tantas mães, tantas esposas,
Sem filhos, sem maridos, desditosas.



O vencedor Joane esteve os dias
Costumados no campo, em grande glória;
Com ofertas, despois, e romarias,
As graças deu a Quem lhe deu vitória.
Mas Nuno, que não quer por outras vias
Entre as gentes deixar de si memória
Senão por armas sempre soberanas,
Pera as terras se passa Transtaganas.



Ajuda-o seu destino de maneira
Que fez igual o efeito ao pensamento,
Porque a terra dos Vândalos, fronteira,
Lhe concede o despojo e o vencimento.
Já de Sevilha a Bética bandeira,
E de vários senhores, num momento
Se lhe derriba aos pés, sem ter defesa,
Obrigados da força Portuguesa.



Destas e outras vitórias longamente
Eram os Castelhanos oprimidos,
Quando a paz, desejada já da gente,
Deram os vencedores aos vencidos,
Despois que quis o Padre omnipotente
Dar os Reis inimigos por maridos
Às duas Ilustríssimas Inglesas,
Gentis, fermosas, ínclitas princesas.



Não sofre o peito forte, usado à guerra,
Não ter imigo já a quem faça dano;
E assi, não tendo a quem vencer na terra,
Vai cometer as ondas do Oceano.
Este é o primeiro Rei que se desterra
Da pátria, por fazer que o Africano
Conheça, pelas armas, quanto excede
A lei de Cristo à lei de Mafamede.



Eis mil nadantes aves, pelo argento
Da furiosa Tétis inquieta,
Abrindo as pandas asas vão ao vento,
Pera onde Alcides pôs a extrema meta.
O monte Abila e o nobre fundamento
De Ceita toma, e o torpe Mahometa
Deita fora, e segura toda Espanha
Da Juliana, má e desleal manha.


Não consentiu a morte tantos anos
Que de Herói tão ditoso se lograsse
Portugal, mas os coros soberanos
Do Céu supremo quis que povoasse.
Mas, pera defensão dos Lusitanos,
Deixou Quem o levou, quem governasse
E aumentasse a terra mais que dantes:
Ínclita geração, altos Infantes.


lunes, 23 de febrero de 2015

Breve apresentação do Herói português

https://pt.slideshare.net/secret/hQijyYLD7Ac9Zx

Battle of Aljubarrota

http://www.fundacao-aljubarrota.pt/archive/doc/The_involvement_of_England_in_the_History_of_Portugal__during_the_period_associated_with_the_Battle_of_Aljubarrota__1385_._I.pdf

Batalha de Aljubarrota

Um programa de televisão que tenta conta a História de Portugal que uma forma mais descontraída.

Recriação da Batalha de Aljubarrota

                       Recriação da Batalha de Aljubarrota

Batalha de Aljubarrota



Batalha de Aljubarrota

Batalha dos Atoleiros


Batalha dos Atoleiros


D. Nuno Álvares Pereira



Identificação do Herói Português 


viernes, 20 de febrero de 2015

Próxima parada de los héroes: Lisboa. Y ahora estudiaremos a Nuno Álvares Pereira, un caballero que vivió entre finales del siglo XIV y principios del XV, considerado un personaje clave para la formación de la idea de Portugal. Don Nuno tuvo un importante papel en la batalla de Aljubarrota, en la que los castellanos sufrieron una tremenda derrota. De Don Nuno se habla en Os Lusíadas, una obra de Luís de Camões, publicada en 1572, en la que con el pretexto de contarnos la primera expedición de Vasco de Gama a Oriente el autor canta la gloria del imperio portugués y el pasado de la patria. Dentro de Os Lusíadas las gestas de nuestro héroe representan únicamente una anécdota en la historia del país.

El Lycèe Choiseul os espera

Aquí tenéis una presentación con información sobre el Lycée Choiseul, recién enviada por los profesores y alumnos del Intercambio para que conozcáis mejor vuestro IES en Francia.

lunes, 9 de febrero de 2015

SUNDAY - DAY SEVEN

We shared lunch in the highschool Albarregas a




nd said goodbye to our friends. They are going back to Lisbon.

SATURDAY - DAY SIX

Today the studenta from Real Colegio área spending the whole day with the families who área housing them.

jueves, 5 de febrero de 2015

THURSDAY- DAY FOUR

We visited Seville. Here Christians, Arabs and Jewish people lived together in the Middle Ages.
We went to the cathedral as a symbol of Christianity, went up to the Giralda as a symbol of Muslim life and we walked around the Jewish quarter as symbol of Jewish living.
The students explored Seville and then we visited Parque María Luisa  and Plaza de España where we rowed the boats on the canal.





Video El Cid

The students for IES Albarregas and Real Colégio de Lisboa took part in the film about scenes from El Cid. The scenes were filmed in Cáceres and Mérida.



miércoles, 4 de febrero de 2015

WEDNESDAY- DAY THREE

We visited Mérida.

We had a guide for the Museo Nacional de Arte Romano.




 Then, we visited the Roman Theatre and Anfitheatre.
We played a bit.

We went home for lunch and at 5 we met again to visit the Arab fortress, la Alcazaba.
Inside Arab fortress, la Alcazaba.



And we made a film about scenes from El Cid


TUESDAY -DAY TWO

Today we went to Cáceres, a town with about 80.000 people with a historical centre dating from the Middle Ages.

We visited the Museo de Cáceres where we were explained about the different periods of history up to the Medieval times and about some aspects of rural ways of living in Cáceres until the mid 1950's.

We walked around the historical centre and made a film about El Cid which will be shown soon.

Here are some pictures of this day.








Découvrez notre lycée et nos élèves....  Choiseul : au coeur de Tours, au coeur de tout.....

lunes, 2 de febrero de 2015

MONDAY- SECOND DAY

At 8.30 the school headmaster welcomed all the students.
Pepa and Pedro explained the program for the week and we went to have breakfast.

At 10:30 They are working together about the Middle Ages and EL CID




At 13:30 they are making outfits from the Middle Ages.


At 2:30 we go home.
Time for lunch.
At 5:00 the students meet to enjoy the evening despite the cold and a bit of rain. They must be having a good time.

The teachers Ana, Liliana, Pepa y Pedro are with them.






Intercambio con Real Colégio de Lisboa

                                   EL  ENCUENTRO

Photos from the first day of the exchange between students from Real Colégio and IES Albarregas.
The students of Real Colégio de Lisboa will stay for a week with families from IES Albarregas.
The first day was a very exciting day for all of us and we are very happy to have our friends here with us.


domingo, 1 de febrero de 2015

Juana de Arco y el Heavy Metal Nuestra Juana inspiró también a un grupo de Heavy Metal español, Tierra Santa, para este tema que hoy compartimos con vosotros.
Un poco de Historia del Arte: Aquí tenéis una hermosa Juana de Arco representada en la Coronación de Carlos VII. Su autor es el pintor romántico Dominique Ingres, que pintó en 1854 este óleo sobre lienzo para la Catedral de Reims, hoy expuesto en el Museo del Louvre en París. El cuadro pertenece al género de la pintura histórica, que Ingres cultivó desde su estancia en Italia. Cuando pintaba obras de tema histórico Ingres seguía el estilo de su maestro, Jacques-Louis David, pudiendo enmarcarse en el llamado "estilo trovador", esto es, un género de pintura histórica que evoca el pasado medieval, el de los trovadores Vemos a nuestra heroína, Juana de Arco, erguida con una bandera y representada como una doncella victoriosa que alza los ojos al cielo, indicando así que considera que la victoria se la ha dado Dios. Detrás de ella vemos a tres pajes, el monje Jean Paquerel y un funcionario en el que Ingres se autorretrató, todos ellos reverenciando a la doncella. La escena se enmarca en un ambiente de lujo con objetos suntuosos y ricas telas que Ingres dibuja con precisión y a los que dota de colores brillantes. Disfrutadla.

Juana de Arco también en videojuegos

En nuestro TwinSpace tenemos un apartado dedicado a cada uno de nuestros héroes. Allí os contamos los videojuegos más populares inspirados en nuestra heroína.

Juana de Arco en el Cine

Para ir entrando en materia y no aterrizar en Tours desinformados, os hemos buscado algunos recursos para conocer a Juana de Arco. Hemos localizado un total de doce películas cuya protagonista es nuestra heroína. Si conocéis alguna más, compartidla. 1.-Jeanne d'Arc (1899) película francesa muda dirigida por Georges Méliès. 2.-Juana de Arco o Joan the Woman (1917), película dirigida por Cecil B. DeMille, protagonizada por Geraldine Farrar. 3.- La pasión de Juana de Arco (1928), película dirigida por Carl Theodor Dreyer, con Maria Falconetti. 4.- Santa Juana de Arco (1935), película dirigida por Gustav Ucicky, con Ángela Salloker. 5.- Juana de Arco (1948) película dirigida por Victor Fleming, con Ingrid Bergman. 6.- Juana de Arco en la hoguera (1954) película de Roberto Rossellini, con Ingrid Bergman. 7.- Santa Juana (1957) película dirigida por Otto Preminger, con Jean Seberg. 8.- El proceso de Juana de Arco (1962) película dirigida por Robert Bresson, con Florence Carrez. 9.- Jeanne la Pucelle ―en dos partes: Les batailles y Les prisons― (1994) película dirigida por Jacques Rivette, con Sandrine Bonnaire. 10.- The Messenger: The Story of Joan of Arc (1999) película dirigida por Luc Besson, con Milla Jovovich. 11.- Juana de Arco (1999) telefilme dirigido por Christian Duguay, con Leelee Sobieski. 12.-Jeanne d'Arc (2009) película dirigida por Lauri Timonen. UN CONSEJO: Mis favoritas son las dos de Ingrid Bergman y la de Milla Jovovich. Ésta última es una película francesa histórico-dramática de 1999 dirigida por Luc Besson. El guión fue escrito por Besson y Andrew Birkin y la música fue compuesta por Eric Serra. A los albarregos que vais a hacer el Intercambio en marzo os recomiendo que la veáis antes de ir a Tours.